terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O BRASIL ACABOU


E a gente não pode fazer nada! E a CNBB?
Não há mais padres como Evaristo Arns? Ele não aparece mais...
Então chama o Pastor, a Monja....Façam alguma coisa! Peçam, implorem à Dilma que não deixe as pessoas morrerem abandonadas nos hospitais. É muita dor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vi no jornal da tv que o hospital do câncer do Rio não está fazendo mais a quimioterapia nos pacientes. O pessoal voltando pra casa. E o hospital imundo. Nojento.
Uma repórter pergunta a uma mulher o que sente com o abandono...Ela não conseguiu falar de tão apavorada. Dias sem químio é morte!
No Distrito Federal uma velhinha de 90 anos gritando e NÃO TINHAM REMÉDIO PRA DAR PRA ELA.
Existe uma crise feia. Mas não haveria autoridade que pudesse ter pensado que, se deixar os hospitais sem médicos e remédios, isso significa uma chacina?
Morrer todo mundo morre, mas a civilização não vingou para proteger das dores, acudir, prolongar a vida.
Não é melhor as autoridades saírem às ruas atirando no povo duma vez?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O rumo das reticências.

Ocê não quer sair da caverna? Mas não só ela, a caverna precisava sair não só dela mas da própria, o medo do espaço. Puxa a p.rosa, a cadeira, ouça, ouve, alçada. Um eu ao lado, dá de gelar? Um é de tu bois de salvação. Das xícara, derruba derruva espinafre cor de dentro. 
- Saia da caverna, ocê não vai sair, não?
- Recorta?
- Segura que o cinema grunhe. Foge, menina...

O rumo das reticências. Isso é um mundo ela, espera.
- E eu sei dançar. Eu sei. 
- Sai pela fumaça? Cinzel.

Blood Sweat & Tears - Spinning wheelhttps://www.youtube.com/watch?v=kK62tfoCmuQ

A Fuvest é domingo! Iupiiii!!!! Medooooo!!!!!!


A Fuvest é domingo! Iupiiii!!!! Medooooo!!!!!!
E pior que este ano não tive muitos alunos que foram para a segunda fase. Não, por causa do meu péssimo trabalho, dou redação, que é depois do depois; sei o que faço; mas, por causa doutras matérias. No entanto e, felizmente, meus alunos, quase sempre vestibulandos de medicina, já passaram na Puc e em outras particulares. Yes! Parece que a USP tornou-se pequena demais para tantos pretendentes a seguidores de Hipócrates.
Mas o fato é que uns foram ,sim, para a segunda fase e, por isso, preciso começar a fazer girar o meu cérebro. É que tenho essa fama de acertar o tema da redação. Todas! Ou quase. Claroooo que a do Enem deste ano não só acertei como usei variados autores para que meus alunos entendessem melhor o porquê das ''pancadarias'' com as mulheres. (Ainda mais eu, ''pós-doutorada'' no assunto, em prática e reflexões). Mas, voltando ao ponto: adivinho o tema das redações, logo, continuo ajudando os alunos.
- Ao trabalho. Ommmmmmmmm!

Não estou conseguindo começar o ano

Não estou conseguindo começar o ano....Empaquei na frente do monitor e fico buscando música & música. Batendo o pezinho somente. Mas nem danço nem desocupo a tela.
- Dance, Rose, senão, fica uma velha encarquilhadinha demais! Pó de guaraná? Café? Fé em dias melhores? Precisa pagar sua aposentadoria! Marchar? Marcar? Amar? Viche!
Fluoxetina? Patavina? Pata vida! Se liga que o asilo Brasil é cruel....com os veios....1,2,3......................................
Izit - Stories - 1989

https://www.youtube.com/watch?v=k9CQ_Zx84_s

Abrindo a porta da caverna


O grande problema de parar uns dias é a volta. Dá um angústia danada! E por que será? Seremos vagabundos de nascença? Ou o stop nas tarefas é espécie de volta à caverna, ao útero materno, à infância?
As formigas que rondam o entorno desta casa não tiveram festas de fim e começo de ano e, portanto, não sofrerão no retorno à faina, pois faina não haverá. Nem retorno.
Faina? Cada palavra velha! 
Aliás, tenho de acabar com o já antigo ( um mês) e grande reinado dessas formigas , uns bichos capazes de destruir as bases duma casa de humanos.
Sofro, exterminando formigas. Porque eu as adoro. E as contradições me mortificam. Voltar a elas? Tenho de. Iniciada a partida: 1,2,3...Espera!
Se bem que possa voltar à cama, alunos só amanhã. Indecisões. Tenho de voltar a esse titubear chamado livre arbítrio. Crendospai.
Essa parada de festas é terrível. E falar em parada sinto o meu coração batendo dum jeito quebrado, esquisito. Daí ter de marcar hora no cárdio. Mas antes, tentar fazer ginástica. Quem sabe o coração engrena?
E a crise, hein? Tenho de enfrentar. E os pernilongos?
Vou dormir um mucadinho e volto.

sábado, 2 de janeiro de 2016

A melhor cidade para uma velha morar

mais um tempo pra cair fora da metrópole.. Sozinha, uma velha não vive... Atravessar a rua seria uma odisseia.
Perto do mar não costumava sentir angústia.Mas forasteira, numa cidade de praia? Minas, o mais indicado. 
Sabia da violência nas cidades do País. Melhor, São Paulo mesmo.

Respondendo a Marco Aurélio.

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Música da Hora 

This little light of mine: https://www.youtube.com/watch?v=J2kDsqGeoLU

Marco Aurélio C. Pinto Rose Marinho Prado, você é muito sincera e visceral em suas postagens. Eu não tenho essa sua abertura: eu faço a mesma coisa que você faz, mas em meus diários. Talvez eu não exponha minhas incongruências porque elas são acompanhadas de certa pornografia. Rs. De qualquer modo, creio que a sua escrita é terapêutica: você mudaria algo em si ou encontraria suas ideias apenas pensando? São lados distintos do cérebro, e cada um deles ajuda de uma forma. Continue a escrever e a postar


 Marco Aurélio, sou sincera. Visceral? Talvez, pois ainda me procuro, o dentro de nós é infinito, tanto quanto o universo. Mas, o tempo do mergulho, no corpo que nos é dado, é findo. 
Escrever é terapêutico, diz você. Mas, será,  Marco, estaremos condenados à eterna terapia? Felizes os que tinham oráculos. Mais lírico?
É fato: tenho avançado sobre a tela, batendo no vidro: “Toc, toc, toc, ô, de casa! Oi, você da cela ao lado!”.

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Quando criança, uma vez descobri que escrever na areia me satisfazia, tão bonito ver palavras cobertas de poeira e outras brotando. Daí, este meu escrever da hora, da pétala que voa, do vento que aguenta o quentar ao sol da vida cuja beleza se faz na dança do ir-se.
Ir-se, ir-me. Irem-se. 

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Vou-me e não me sinto condenada à volta, porque, se volto, não alcançarei palavra. E preciso da solidez da palavra unida ao querer.  Vou mas buscarei outra areia onde deixe rastro. E escrevi que não ia mais escrever no facebook. Era uma promessa pra mim que sou de promessas.

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Porque você viu quanto sou visceral e aberta. Você mesmo disse que é terapêutico escrever. E outro dia dei com um terapeuta - no facebook -  a analisar meu texto, de jeito incisivo. Machucada, resolvi me proteger.

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Leia o que recebi e veja se dá pra suportar.
O nome dele é  Israel. Um amigo virtual com quem converso há anos. Tirei-o da página. Nem sei se fiz bem. O fato é que me encolhi, depois. Qualquer um ficaria ressabiado. E olha que venho escrevendo há anos. Desde o tempo do Orkut. Se tive problemas com tais escritos, digo que foram poucos.

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 Mas, depois disso, comecei a analisar os  encontros virtuais.  Quanto de sentimento haverá neles? Palavras não são isentas de sangue. Leia e me dê razão.
Não demonizo Israel. Faço melhor, deixo-me tocar pela palavra dele e provo que a virtualidade não é virtual ( iche!). 



*** O texto dele:

 “Vc some da minha página, quando volto a receber suas publicações percebo que há agora, não mais uma Rose, e sim duas !!!
Fui lá e visitei o outro perfil da Rose (da impostora). Confesso que com a sua briga contra você mesmo, eu fiquei um pouco confuso sobre quem é quem. Lembrei-me de Lacan, quando diz que o eu é um e-feito de dois significantes o mais
O que não se confunde na terapia, se funde na internet. Talvez essa Rose que está vagando, perdida por ia pelos caminhos virtuais, seja a Rose que faltava. .
Os fantasmas assombram em todo o canto , não é mesmo ???
Seria esse um novo método de forclusão ??? No fundo, talvez toda forclusão seja virtual.
Será que essa Outra Rose, a Rose que não é você, quer lhe mostrar que mesmo o sofrimento e as queixas, quando bem escritas e elaboradas, são desejados ? Mesmo as queixas analfabetas tem lá o seu valor.
Sabe, talvez todos nós sejamos um pouco doentes e bastante carentes, mas ninguém precisa mais de ajuda do que alguém que se veste de outros por não ter um Outro interior”