terça-feira, 15 de novembro de 2016
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
OBESIDADE
Questão de peso
A maioria dos tratamentos indica uma reeducação alimentar. No entanto, a pessoa que sofre de obesidade utiliza-se do alimento para alívio de um intenso estado de angústia
Por Clarissa Silbiger Ollitta
A maioria dos tratamentos indica uma reeducação alimentar. No entanto, a pessoa que sofre de obesidade utiliza-se do alimento para alívio de um intenso estado de angústia
Por Clarissa Silbiger Ollitta
Obesidade está na moda! Está na moda cobrar da pessoa obesa que ela
emagreça! Está na moda publicar pesquisas de índices de obesidade alarmantes.
Está na moda postar fotos de corpos flácidos emagrecidos. Está na moda abrir
empresas com promessas salvadoras do suplício da obesidade. Moda, também, é
demonizar os obesos. Moda é a promessa da juventude eterna associada à magreza.
É ganhar fama pela descoberta de uma nova fórmula emagrecedora e, ainda,
divulgar depoimentos de terapêuticas revolucionárias. Moda, por fim, é ter um
blog contando o vitorioso processo de emagrecimento saudável.
Está nascendo, também, uma nova moda, filha da primeira. Carrega um peso
considerável e embala um pesadelo numa linda fita cor de rosa: a obesidade
infantil.
Vamos começar pela genitora: a obesidade nos adultos.
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Há um equívoco na compreensão da
obesidade. Nenhum ser humano opta deliberadamente por ser obeso
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Antes de tudo, quero ressaltar que valorizo todos os estudos que
aprofundam a pesquisa da obesidade, e, sem dúvida eles são uma contribuição
inquestionável. São incontestáveis os prejuízos, tanto do ponto de vista da
saúde individual como da saúde pública, que a obesidade acarreta. Por todas as
vias somos sensibilizados e alertados para isso. Portanto, esse artigo não
pretende atualizar os dados referentes ao tema.
Convido a pensar sobre a realidade da política alarmista e culpabilizadora
que tem nos impactado nas últimas décadas.
Vivemos numa sociedade na qual nossa competência é determinada pelo grau
de adequação a modelos comercialmente estabelecidos. Atravessados por
mecanismos eletrônicos que escapam ao nosso controle e estimulam nossa
exposição, nossos corpos vigiados são o cartão de visita para a entrada no
mercado de imagem.
São incontestáveis
os prejuízos, tanto do ponto de vista da saúde individual como da saúde
pública, que a obesidade acarreta
A moral do body-building tornou-se um potente apanágio
para a culpabilização da pessoa obesa pela sua própria condição,
salvaguardando, assim, todo o processo de indução ao consumo por meio de
mecanismos sofisticadíssimos que penetram em nossa casa, em nossas televisões,
em nossos hábitos.
Impotentes, reproduzimos ideais de beleza e juventude concretamente
inacessíveis, fomentando a indústria farmacêutica, as empresas alimentícias,
produtos da lógica da competição globalizada.
Denunciamos as propagandas enganosas veiculadas pela mídia que gera
consumo incontrolável em nosso cotidiano. Certamente, vivemos num universo
ambivalente que estimula a obesidade e depois a rejeita.
No campo mental, alguns conceitos têm sido utilizados de maneira
repetitiva e empobrecedora. Depressão e compulsão são diagnósticos frequentes e
vazios. Há pouco investimento em entender a obesidade do ponto de vista
psicossomático, ou seja, como uma legítima expressão humana da mente integrada
com o corpo, gerando uma compreensão empobrecedora desse importante universo.
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Há uma permanente culpabilização do
paciente pela sua própria condição. Delega-se maciçamente a responsabilidade
do fracasso. Os profissionais da saúde, muitas vezes frustrados, evitam
confrontos que questionem sua competência
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Apesar do consenso na classe de profissionais da saúde de que a pessoa é
um indivíduo único e singular, a prática dos tratamentos tem sido
compartimentar a pessoa obesa em especialistas que competem por orientações
divergentes.
A pessoa obesa é frequentemente considerada um paciente difícil.
"Rebelde", "desobediente" e "indisciplinado" são
adjetivos comuns que, se não atribuídos diretamente, são veiculados entre os
colegas de profissão.
A prática dos
tratamentos tem sido compartimentar a pessoa obesa em especialistas que
competem por orientações divergentes
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O Processo
Civilizador
O sociólogo alemão Norbert Elias, em seu livro O Processo Civilizador, levanos a pensar no que aconteceria se um homem da sociedade ocidental contemporânea fosse, de repente, transportado para uma época remota, tal como o período medievo-feudal. Possivelmente descobriria nele hábitos e modos que julga selvagem ou incivilizado em sociedades da atualidade. Tais hábitos, diferentes dos seus, não condizem com a forma como foi educado, por isso os homens os abominariam. É possível que encontrasse um modo de vida muito diferente do seu, alguns hábitos e costumes lhe seriam atraentes, convenientes e aceitáveis segundo seu ponto de vista, enquanto poderia considerar outros inadequados. Estaria diante de uma sociedade que, para ele, não seria civilizada. Para esse homem, civilizados são os costumes do seu tempo, de seu povo, de sua terra. |
E como dizer não?
Quem é o nosso paciente? Quem sinaliza um pedido de ajuda?
Quem é o nosso paciente? Quem sinaliza um pedido de ajuda?
Por enquanto, nos dizem que são as pobres crianças nas mãos dos
ignorantes e irresponsáveis pais. Temos pena delas, imaginamos suas desastrosas
perspectivas de vida e uma revolta rancorosa começa a circunscrever os pais da
criança obesa. É voz corrente serem eles que, irresponsavelmente, compram
refrigerantes para os filhos, que não sabem dizer não aos salgadinhos -
novamente o problema da alimentação -, que induzem a diabete porque não
cozinham comidas saudáveis, que a abandonam na tutela da televisão ao sabor dos
biscoitos, que são ignorantes porque não sabem de cor a tabela sujeide caloria
dos alimentos e, por fim, porque não conseguem frustrar seus filhos em seus
apetites vorazes.
Bem, se o adulto obeso é permanentemente cobrado pelo fracasso dos
tratamentos da obesidade, agora encontramos outro algoz da obesidade infantil:
os pais.
O que significa para o pai, mãe, cuidador, alimentar uma criança?
O alimento é nossa única via de sobrevivência física. Mas psíquica
também. Inúmeras pesquisas comprovam que crianças alimentadas exclusivamente em
berços, deprimem profundamente, quando não falecem, se não são tocadas, e
acalentadas.
A criança precisa se alimentar integralmente, pelo contato, pela pele,
pelo afeto, pelo alimento e o adulto precisa ser e se sentir um bom provedor. A
sintonia dessa parceria é determinante para o desenvolvimento do bebê mas,
também, para confirmar a competência de quem cuida dela. Claro que é um
processo complexo, delicado, entre seres humanos, com suas singularidades de
ambos os lados. Existem nuances, momentos de acertos, outros não, mais
sintonia, distância, porém é algo muito íntimo vivido entre os pais e seus
filhos.
A criança precisa
se alimentar integralmente, pelo contato, pela pele, pelo afeto, pelo alimento
e o adulto precisa ser e se sentir um bom provedor
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A obesidade é a expressão de um
paradoxo no qual, por um lado, há um acúmulo excessivo de energia e, por
outro, uma inapropriada utilização dela. Ser obeso é ser grande e sentir-se
frágil
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Ao longo da vida, multiplicam-se as fomes, do alimento concreto às
demandas de amor, dos bens materiais às exigências e junto as possibilidades e
restrições de atendê-las.
Educar um filho entra nesta miríade de troca. Para Kehl (Corpos
Estreitamente Vigiados), a modernidade resulta de um longo processo de
disciplina e de auto-observação dos corpos. O Processo Civilizador,
do sociólogo alemão Norbert Elias, é uma minuciosa investigação sobre a gênese
da formação do que é hoje, para nós, o corpo civilizado normal. A socialização
das crianças pequenas, desde as primeiras formações das sociedades de corte,
consistia (como ainda hoje) no aprendizado de uma série de controles corporais.
Aprende-se desde cedo como é que se anda no meio dos outros, como é que se come
em presença de estranhos, como se controlam os impulsos corporais em público. A
criação da moderna esfera privada nas sociedades liberais é indissociável da
introjeção dos mecanismos de controle dos impulsos e dos afetos, na vida
pública. Freud considerava o desenvolvimento de uma instância psíquica
encarregada do autocontrole como um avanço da civilização. A autodisciplina
afetiva e corporal é condição do engajamento dos sujeitos na ordem social,
diria Foucault, para quem a submissão voluntária é o braço subjetivo do poder.
O autopoliciamento permanente é o preço a ser pago pela vida moderna, sobretudo
nas cidades.
A obesidade infantil pode ser entendida como um sintoma dessa complexa
trama. Algo que não vai bem e precisa ser visto. É mais um sintoma que penetra
em nossa casa.
Se quisermos compreender como uma criança obesa se sente no mundo,
podemos começar pela compreensão do adulto obeso. A queixa mais frequente é que
desde a infância ele deixou de ter uma identidade, uma história singular, um
caminho próprio, para se tornar um diagnóstico: obesidade. O mundo o marcou,
tatuou pela inadequação. Desde os espaços públicos que o expulsam, até as
roupas que o ignoram. Com a criança obesa acontece o mesmo: a palavra criança
desapareceu. Ela virou uma entidade: obesa. O mundo a reconhece, identifica e
se relaciona com a sua forma considerada disforme. Quem quer ser amigo de um
disforme? De um glutão? O imaginário social entende que a criança obesa é
potencialmente um "ladrão" porque come mais, pega mais, quer mais,
anseia mais. Claro que ela deseja se esconder. Mas como esconder o corpo que
todo mundo vê? Sujeitando-se à humilhação diária.
Se cada um de nós se desenvolve psiquicamente a partir do olhar do
outro, virar uma entidade exclusivamente obesa é ser o quê?! Alguém sem espaço
de legitimidade, ocupando um enorme espaço, ou melhor, usurpando um espaço que
não lhe é de direito. Que desastre!
Se quisermos
compreender como uma criança obesa se sente no mundo, podemos começar pela
compreensão do adulto obeso
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Ser uma criança
obesa é estar submersa dentro de uma ambiguidade, na qual a criança, por mais
que coma, sente-se incapaz de enfrentar o mundo, sua pressão, suas exigências
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Pódio social
Para uma criança, ter um tênis de marca é tão importante quanto tomar um suquinho de caixinha no recreio da escola. Numa realidade onde a felicidade é medida pelo poder de consumo, ser pai é querer dar tudo considerado bom e melhor para seus filhos. O pódio social, que atravessa nosso cotidiano, determina as posições de acordo com seu poder de compra. Nenhum pai quer intencionalmente colocar seu filho numa situação de exclusão. O alimento há muito deixou de ser uma via exclusiva de sobrevivência, é moeda de inclusão social. Seríamos ingênuos ao pensá-lo no sentido estritamente nutricional. Além disso, o alimento está sujeito às leis da livre concorrência, ou seja, um pé de alface custa o triplo de um pacote de biscoito doce. Dar um biscoito para um filho quando todas as crianças comem biscoito é viabilizar uma condição de igualdade, muitas vezes, até compensatória da limitações vividas na sua própria vida, quando não foi duramente marcada pela pobreza passada. É por isso que as orientações médicas ou nutricionais desvinculadas dessa compreensão mais ampla soam ingênuas e ineficazes.
Para uma criança, ter um tênis de marca é tão importante quanto tomar um suquinho de caixinha no recreio da escola. Numa realidade onde a felicidade é medida pelo poder de consumo, ser pai é querer dar tudo considerado bom e melhor para seus filhos. O pódio social, que atravessa nosso cotidiano, determina as posições de acordo com seu poder de compra. Nenhum pai quer intencionalmente colocar seu filho numa situação de exclusão. O alimento há muito deixou de ser uma via exclusiva de sobrevivência, é moeda de inclusão social. Seríamos ingênuos ao pensá-lo no sentido estritamente nutricional. Além disso, o alimento está sujeito às leis da livre concorrência, ou seja, um pé de alface custa o triplo de um pacote de biscoito doce. Dar um biscoito para um filho quando todas as crianças comem biscoito é viabilizar uma condição de igualdade, muitas vezes, até compensatória da limitações vividas na sua própria vida, quando não foi duramente marcada pela pobreza passada. É por isso que as orientações médicas ou nutricionais desvinculadas dessa compreensão mais ampla soam ingênuas e ineficazes.
Mesmo assim, os pais passam a ser diretamente responsabilizados pela
condição de sofrimento de seus filhos. Mas culpabilizando-os conseguimos
ajudá-los? Que pais querem ter os seus filhos obesos, discriminados, doentes?!
Que pai opta deliberadamente por um futuro sombrio para seus filhos?! Conviver
com um obeso indisciplinado já é "insuportável". Quem pode aceitar
pais "estragando" a saúde dos filhos? Condenados a viver na
encruzilhada da fome afetiva do filho e na acusação irrevogável das autoridades,
produzimos prisioneiros da perplexidade. A fome de reconhecimento, de
legitimação, de competência carimba a família da criança obesa. Desamparo e
abandono geram indivíduos famintos e carentes. E comer é uma maneira de
saciar-se, nem que seja temporariamente.
Dar um biscoito
para um filho quando todas as crianças comem biscoito é viabilizar uma condição
de igualdade
Como pedir para os pais que restrinjam os alimentos de seus filhos, se
eles próprios têm fome? Fome de ser competente, fome de ser validado, fome de
ser bom provedor.
A discriminação de uma criança obesa e a cobrança sobre os pais gera tal
angústia, que rejeitar ou regular um alimento só aumenta o circuito de
impotência familiar.
O aumento da obesidade e da obesidade infantil chama a nossa atenção
para a ineficácia dos tratamentos. A obesidade diminuiu? Os tratamentos estão
mais bem sucedidos? Obtemos resultados mais estáveis? Nossos pacientes estão
mais satisfeitos e saudáveis? O ambiente considerado obesogênico está melhor
controlado?
Tratamentos vãos
O fracasso reiterado dos tratamentos exige uma reflexão. Há uma permanente culpabilização do paciente pela sua própria condição. Delega-se maciçamente a responsabilidade do fracasso. Os profissionais da saúde, muitas vezes frustrados, ou exauridos diante do desafio da obesidade, acabam se preservando, evitando confrontos que questionem sua competência por meio de mecanismos de delegação maciça. Alimentados por uma mídia que valoriza seu saber exacerbam a onipotência do suposto conhecimento científico. O sofrimento psíquico é excluído da trama, a abordagem focada no organismo cria a ilusão de um caminho com resultados garantidos, desconsiderando a pessoa, seus desejos, suas escolhas, suas determinações inconscientes. Fica, assim, inconcebível pensar a vida como um percurso dinâmico com movimentos diversos, oscilações, dúvidas, acertos, equívocos.
O fracasso reiterado dos tratamentos exige uma reflexão. Há uma permanente culpabilização do paciente pela sua própria condição. Delega-se maciçamente a responsabilidade do fracasso. Os profissionais da saúde, muitas vezes frustrados, ou exauridos diante do desafio da obesidade, acabam se preservando, evitando confrontos que questionem sua competência por meio de mecanismos de delegação maciça. Alimentados por uma mídia que valoriza seu saber exacerbam a onipotência do suposto conhecimento científico. O sofrimento psíquico é excluído da trama, a abordagem focada no organismo cria a ilusão de um caminho com resultados garantidos, desconsiderando a pessoa, seus desejos, suas escolhas, suas determinações inconscientes. Fica, assim, inconcebível pensar a vida como um percurso dinâmico com movimentos diversos, oscilações, dúvidas, acertos, equívocos.
Somos determinados
por um inconsciente que escapa à nossa compreensão e ao nosso domínio
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Corpos
vigiados
Maria Rita Kehl, psicanalista e escritora, autora de Ressentimento (Casa do Psicólogo), Videologias (BoiTempo; em parceria com Eugênio Bucci), entre outros, é ensaísta, crítica literária, poetisa e cronista brasileira. Em seu ensaio Corpos Estreitamente Vigiados, afirma que o chamado amor próprio depende da visibilidade. Para ela, não se trata apenas da beleza. Não basta ter um rosto harmonioso, um corpo bem proporcionado. É preciso aumentar a taxa de visibilidade, ocupar muito espaço no mundo. "É preciso fazer a imagem crescer. Inflar os bíceps, as nádegas, os peitos, aumentar as bochechas, esticar o comprimento dos cabelos. A receita de beleza no terceiro milênio deve ser: muito tudo". |
Para isso, proponho uma compreensão que reconheça os sinais do corpo
como uma legítima expressão de um ser integrado em sua mente e corpo. Somos
determinados por um inconsciente que escapa à nossa compreensão e ao nosso
domínio. Expressamos nossas tramas vitais por meio de nossas emoções, do nosso
corpo. É com o resgate e com a reconstrução biográfica que podemos recuperar o
significado de nossas expressões psicossomáticas, como a obesidade.
A obesidade é a expressão de um paradoxo no qual, por um lado, há um
acúmulo excessivo de energia e, por outro, uma inapropriada utilização dela.
Ser obeso é ser grande e sentir-se frágil, é ocupar espaço e não saber como
fazer, é ter sobra e viver o vazio, é querer ser e não ter com o quê. É ser
exigido e ter uma força que escapa.
Ser uma criança obesa é estar submersa dentro dessa ambiguidade na qual
a criança, por mais que coma, sente-se incapaz de enfrentar o mundo, sua
pressão, suas exigências. Seus pais, supostos modelos de força, sentem-se
fragilizados, tal é o nível de mutilação e desautorização a que eles são
submetidos.
Geralmente concordamos quando se diz que uma das características de
nossa época é sua lipofobia, sua obsessão pela magreza, sua rejeição quase
maníaca da obesidade (Fischler, 1989). Precisamos estar atentos para não
reproduzirmos automaticamente práticas mutiladoras por meio de discursos
pseudocientíficos. Nossas crianças sinalizam que estamos fragilizados e
impotentes.
Sugiro, dessa forma, que na obesidade há um circuito de famintos no qual
se recomenda a restrição alimentar, ou seja, um incremento da má nutrição, pois
ela, a obesidade, denuncia a má nutrição existencial. Estamos mal alimentados e
temos fome. Precisamos inverter a polaridade, ao invés de fechar a boca, abrir
as nossas bocas, as bocas das crianças obesas, de seus pais, dos adultos
obesos, dos profissionais, para que possamos ser alimentados com nutrientes que
efetivamente saciem a nossa fome.
Clarissa Silbiger
Ollitta é psicóloga, psicanalista, psicossomatista, coordena o curso "A Trama
da Obesidade" e o Programa de Estudos e Tratamento do Obeso no Instituto
Sedes Sapientiae
http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/89/artigo290550-3.asp
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